terça-feira, 30 de maio de 2017

MEMÓRIA VERDADE JUSTIÇA 1946/2021

MEMÓRIA, VERDADE, JUSTIÇA,  1946/2017  Ré Pública Feder Ativa
...e o mais longo doloroso penoso triste 1º de abril
“ Não, não falo apenas das torturas dos assassinatos, dos desaparecimentos de tantos opositores do regime. Está terá sido a parte menor do terror, apenas um aspecto da atividade política da polícia. O caráter da política iria remodelar a face do país.
Estou falando da catástrofe que tem indícios (estatísticos) na quantidade de acidentes de trabalho, na taxa de mortalidade infantil, na extensão das epidemias, no número de analfabetos e...
Certamente o massacre é mensurável, mas não completamente.
Como medir a ansiedade dos desempregados,                   o desespero do que vê o filho morrer faminto,                            a angústia nos engarrafamentos,                                                a humilhação dos censurados, o ódio dos pedintes ?
Qual o grau da ignorância dos alfabetizados?                  Que medida para o desinteresse de cada um no destino coletivo?
Que escala usar para a indiferença política?              Como medir, nos poros dessa opressão, aquilo que não foi feito, tudo que foi censurado, esmagado por não ter condições de vir a ser?
O que poderia ter sido que não foi?
Quantos abortos de futuros?
Com esses SE não podemos nunca escrever a História, mas sabe-se, mas a imaginação não se recusa suposições; por isso, até que ponto foi destruído o imaginário Brasil que tantos ousaram sonhar?
Lentamente, com graça e mais venenos, o país tornou-se um campo de concentração.
Não se trata de figura de retórica.                                           O pavor nem sempre é dramático e teatral.
Pode ser, como entre nós, funcional, tecnologicamente avançado.
Tão puro e cristalino, verdade  tão transparente, que se torna invisível.
Essa cegueira permite se viver num campo de concentração sem se dar conta.”
Herbert Daniel. “Passagem para o próximo sonho, um possível romance autocrítico”.  1982,Rio de Janeiro: Codecri, citado por Beatriz de Moraes Vieira em A PALAVRA  PERPLEXA: experiência histórica e poesia no Brasil nos anos 70. Niterói: UFF, 2007
Sempre que um cidadão se considere injustiçado, deverá recorrer aos tribunais que regulam as vidas e relações dos indivíduos, para a reparação dos danos.
A medicina legal tem exemplos vários dos danos causados aos cidadãos, seja por indivíduos,  ou por outros investidos de uma representação da autoridade, ou por ordem expressa de seus representantes.
Os julgamentos de Nuremberg firmaram alguns conceitos, que levaram a condenação à prisão perpétua, alguns dos tipos mencionados, apesar das alegações dos advogados de defesa, que os mesmos estavam no estrito cumprimento do dever. Guerra é guerra. Da emoção a lesão. Do dano à reparação.
Na instituição de um dito ‘ governo revolucionário’ abolem-se as leis com a criação de novas.
O regime dito ‘revolucionário‘ em busca de sua legitimidade perante os governos dos outros países não aboliu os códigos em vigor nas suas várias manifestações. Não assumiu na instalação de seu poder, a abolição dos códigos existentes, logo assim, não gerou uma revolução, visto que continuam em vigor as leis várias, sobreviventes ou emergentes de outras situações ditas ‘revolucionárias’. Não foi abolido o instituto da propriedade privada, visto que os antigos proprietários  tiveram a possibilidade não só de manter as já existentes, como acrescer àquelas, novas acumulações. Enfim, de que revolução  estamos falando, quando não existe nenhuma alteração fundamental?
E já que não desapareceram os devedores, a estes devem ser imputados os custos, pelos danos individuais e coletivos – fisio ou psicológicos – causados a pessoas  inocentes,  na partilha e manutenção do saque ao botim perpetrados  por assaltantes ao poder em 1964, cúmplices, asseclas, quadrilhas, bandos, afins e assemelhados, correlatos e conexos.
Escravocratas, racistas, latifundiários, biocidas, monocultores,  homófobos, necrófilos, necrófagos, madeireiros, mineradores, banqueiros, executivo, legislativo, judiciário, autoritários, truculentos, prepotentes, covardes, saquearam/saqueiam povo, cofres públicos, bens comuns, privatizaram  lucros, democratizaram, socializaram, comunizaram prejuízos, deixando mortos por enterrar, vítimas, feridos, doentes, enfermos por cuidar, estragos por consertar desta insanidade sifilizatória do estado merdocrático de direita inserido na sifilização merdocrática planetária
Movimentos, Organizações, Comissão Nacional da Verdade, Memória, Justiça, Reparação de Danos Morais,  Materiais, Financeiros, Ambientais desde 1946.
$u$peito$ $ão o$ a$ que do$ crime$ $e benefi$$iaram ?
OS QUE FICARAM COM BÔNUS ARQUEM ÔNUS ?
José de Oliveira Luiz, 79 zé Zezinho zéluiz zedosrios
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quarta-feira, 3 de maio de 2017

Outono 1982 - ...a casinha com que sempre sonhamos.


Eu, Maria Luiza, Ana Luiza, Catuxa, 
gramado e primeira taipa, 
aprendida com Antonio Peruffo, 
meu vizinho e amigo


A primeira escada. Pedras do QuinTAO




Eu, 43; Maria Luiza, 40; Ana Luiza, 12. 
E a "casinha com que sempre sonhamos."



Taipas nos fundos do quinTAO.